Uma polêmica ganhou força nos bastidores de “A Freira 2”, sequência do terror que chega aos cinemas em 7 de setembro, uma vez que Bonnie Aarons, que faz o papel da vilã, entrou com um processo contra a Warner Bros. O motivo alegado foi o não recebimento dos valores corretos pelos produtos promocionais de sua personagem no longa.
Por que Bonnie Aarons, de “A Freira 2”, entrou com processo?
De acordo com informações do The Hollywood Reporter, que teve acesso aos documentos, a atriz acusa o estúdio de agir com má-fé nas negociações de merchandising, além de quebra de contrato.
A ação movida contra a Warner Bros, New Line Cinema e Scope Productions, foi apresentada à Suprema Corte de Los Angeles na última terça-feira (15). Bonnie esteve em todos os filmes da franquia até o momento.
A atriz fez “Invocação do Mal”, “Invocação do Mal 2”, “A Freira”, com primeiro filme lançado em 2018, além de “A Freira 2”, prestes a chegar aos cinemas, que foi o motivo da indignação de seus direitos como protagonista.
O primeiro filme rendeu um cachê fixo de US$ 71.500 para a atriz, incluindo um bônus vinculado ao desempenho da bilheteria, que fez um sucesso estrondoso, resultando em um extra de US$ 365 milhões na conta de Bonnie.
O acordo também menciona que a atriz tem direito a uma “participação proporcional de 5% a 50% das receitas brutas” do licenciamento de produtos baseados na vilã, como “brinquedos, bonecas, decorações, broches, joias, camisetas, meias, roupas de cama, fantasias, utensílios para beber e pôsteres”.
Entre 2019 e 2022, de acordo com os autos, a Warner enviou declarações por escrito mostrando a participação de Bonnie na receita. A artista apontou como “inconsistentes com as extensas atividades de merchandising” da personagem.
Após Bonnie solicitar avaliação, o estúdio enviou uma “planilha que continha itens de linha correspondentes a apenas uma fração das licenças conhecidas”, reclamou a protagonista, acusando a Warner de falta de transparência.
