Adriane Galisteu relembrou namoro com Ayrton Senna no “Faustão”: contou história ao filho

Adriane Galisteu foi homenageada pelo arquivo confidencial do “Faustão na Band” e teve a chance de relembrar o namoro com Ayrton Senna. Os dois se conheceram em 1993, no Grande Prêmio Brasil, engatando um relacionamento que durou até a morte do piloto, em maio de 1994. O período foi muito difícil para a apresentadora: “Fui muito julgada”.

Relembre a história de Adriane Galisteu e Ayrton Senna

“Eu tinha 19 anos, ele já tinha 30 e tantos. A gente se conheceu, eu estava segurando o guarda-chuva para ele. A gente começou a namorar. Namorei com ele o último um ano e meio da vida dele. Além de tricampeão mundial, o gênio das pistas, ele era um homem sensacional. As pessoas não têm a ideia do homem e do coração”, relembrou Galisteu.

Adriane Galisteu fala sobre Ayrton Senna no
Faustão na Band/YouTube

A notícia da morte foi muito dolorosa para Galisteu e a apresentadora afirmou ter vivido o luto junto com o Brasil inteiro. “Ele era um homem que acalmava o Brasil. Quando puxava a bandeira no domingo, ele acalmava o nosso coração. Ele era um cara incrível publicamente. Pessoalmente, eu tive o privilégio de estar do lado dele. Ele era fechado, tímido. Eu realmente esculhambei a vida dele nesse capítulo”.

Na época, Galisteu morava na Lapa, em uma casa simples, mas que Ayrton fez questão de conhecer. “Foram 365 dias, um ano do lado dele, morando com ele, mais meio ano namorando. Essa história eu guardo com muito amor, muito respeito no meu coração, as pessoas naquela época me julgaram muito. Não só naquela época, isso faz parte. Me julgaram muito. Imagina um homem desse namorando essa menina pobre e ferrada, tem coisa errada, essa mulher não presta, ouvi barbaridades”.

Adriane Galisteu fala sobre Ayrton Senna no
Faustão na Band/YouTube

Por mais que o primeiro contato com a fama tenha sido por causa do piloto, Galisteu lutou pelo seu espaço na carreira artística. “Sou muito grata a tudo, sim, que vivi do lado dele, tenho essa história com muito muito amor, todo mundo sabe bem dessa história. O Alexandre, meu marido, Vittorio [filho]”, continuou, relembrando um episódio em que o filho viu uma foto de Ayrton e logo gritou para a mãe.

Galisteu contou que uma senhora chegou a pará-la para dizer que era muito legal contar essa história para ele. “Eu falei claro, tem que saber através da minha boca, não do que as pessoas vão dizer para ele. Então assim, eu nunca escondi absolutamente nada de ninguém, minha vida sempre foi um livro aberto. Foi por causa desse namoro que o Brasil me conheceu, me apoiou e me colocou no colo. Me colocam até hoje”.

A apresentadora também relembrou como foi o período conturbado após a morte do piloto. Por sua imagem estar muito conectada com a tragédia, ninguém queria trabalhar com ela naquele momento, fazendo com que não tivesse um real na conta nem para “comprar um pastel”.

“Eu fiquei sem contrato na televisão oito anos, achei que eu fosse morrer, precisava muito do meu trabalho. Eu sou muito feliz com microfone na mão, falando com vocês, fui me reinventar, tinha marido, filho, uma família linda, mas eu precisava voltar para a TV. Quem me colocou de volta nos palcos: Fausto Silva”.

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