Bastidores de “Mamonas Assassinas”: filme teve relato sobrenatural e ajuda de família

Nos cinemas brasileiros a partir do dia 28 de dezembro, a cinebiografia “Mamonas Assassinas: O Filme”, que conta a história do grupo formado por Dinho, Sérgio, Samuel, Julio e Bento, acumulou diversas curiosidades ao longo da produção, incluindo até mesmo relato de eventos sobrenaturais. Conheça detalhes dos bastidores do longa-metragem:

Curiosidades do filme sobre os Mamonas Assassinas”

Colaboração da família de Dinho

O longa-metragem que promete matar a saudade dos fãs da banda é dirigido por Edson Spinello, tem roteiro de Carlos Lombardi e contou com a colaboração de familiares de Dinho, incluindo Jorge Santana, primo do vocalista e CEO da Mamonas Assassinas Produções, criada em 2015 para administrar a marca.

Jorge Santana, primo de Dinho, colaborou no filme sobre os Mamonas Assassinas
Reprodução/Instagram (@vipjorge)

Jorge teve papel essencial no desenvolvimento do filme sobre o grupo. Além de contribuir para a produção e para o roteiro, o empresário ainda emprestou diversos figurinos originais que foram usados na cinebiografia.

Célia Alves, mãe de Dinho, também contribuiu para o filme, segundo revelou Ruy Brissac, que interpreta o cantor na cinebiografia. “O contato com a família foi muito especial para trazer esse lado mais humano. A mãe do Dinho falava: ‘me chama de mainha’.Eu fui resgatando isso. Criei esse personagem incrível”, contou o ator em entrevista ao programa “Melhor da Noite”, da Band.

Namoradas de Dinho no filme sobre os Mamonas Assassinas

Dinho (Ruy Brissac) conhece Adriana (Fernanda Schneider) em
Divulgação/Edu Moraes

Valéria Zopello e Mirella Zacanini, que namoraram Dinho, vocalista do grupo Mamonas Assassinas, não são citadas nominalmente no filme sobre a banda.

No longa-metragem, as “pitchulinhas” do cantor são representadas por uma única personagem fictícia, chamada Adriana e interpretada por Fernanda Schneider.

Experiencia sobrenatural nos bastidores

Fernanda Schneider no Podpah
Reprodução/Podpah/YouTube

Fernanda Schneider, aliás, foi a responsável por trazer à tona um dos detalhes mais curiosos sobre os bastidores de “Mamonas Assassinas: O Filme”. Em uma participação no podcast “Podpah”, a atriz revelou eventos sobrenaturais que pegaram toda a equipe envolvida nas gravações de surpresa.

“A gente nunca tinha ensaiado uma cena deles cantando, fazendo um show. A primeira vez foi em um local da prefeitura de Guarulhos, com gerador e tudo. Na hora que eles começaram a tocar, a luz do local inteiro acabou”, relembrou.

Divulgação

Ainda segundo a atriz, de uma hora para outra, o tempo fechou e começou a chover muito: “Eu gravei, foi bizarro! Detalhe: acabou a luz e a caixa de som não parou de funcionar, por isso eles continuaram tocando, porque o som estava saindo. Tocaram duas músicas, quando acabou, na última nota, a luz voltou”.

O último dia de gravação também foi interrompido por uma chuva torrencial que acabou com a luz do set de filmagens. “Trouxeram a Brasília amarela original, que foi usada no clipe, e botaram ali no estacionamento. Estava tudo um breu, mas assim que estacionaram, a luz em cima da Brasília amarela começou a ficar piscando sem parar, só em cima dela”, contou Fernanda.

Formada por Dinho, Sérgio, Samuel, Julio e Bento, os Mamonas Assassinas começaram com o desejo dos rapazes em fazer música, inicialmente com a Banda Utopia.

Apesar da carreira curta, finalizada com o acidente de avião do dia 2 de março de 1996, que matou todos os membros do grupo, os Mamonas Assassinas se tornaram uma das maiores expressões musicais do país.

O primeiro e único disco lançado pelo grupo permanece, até hoje, após 27 anos da morte do quinteto, entre os 10 mais vendidos do Brasil de todos os tempos, com 3 milhões de cópias comercializadas.

“Mamonas Assassinas: O Filme” foi produzido pela Total Entertainment em parceria com a Mamonas Produções, e já está nos cinemas.

“Mamonas Assassinas: O Filme”