Tony Ramos segue internado no Hospital Samaritano de Botafogo, no Rio de Janeiro, após passar por um procedimento para tratar um sangramento intracraniano identificado na quinta-feira (16). O ator de 75 anos foi ao hospital após mal estar e passou por cirurgia bem sucedida para drenar sangramento no cérebro.
Como está Tony Ramos
Internado na quinta-feira (16), o estado de saúde do ator é estável, de acordo com boletim médico divulgado à imprensa pelo hospital. Tony foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural, que se caracteriza pelo acúmulo de sangue no cérebro.
“O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural no início da noite de hoje (16/05). O estado de saúde do paciente é estável”, diz o comunicado divulgado pelo hospital na noite de quinta-feira, publicado pelo jornal O Globo.
De férias das novelas desde “Terra e Paixão”, Tony Ramos está em cartaz em São Paulo com a peça “O que só sabemos juntos”, com Denise Fraga. De acordo com o teatro Tuca, as sessões deste final de semana – de 17 a 19 de maio – estão canceladas e mais informações serão divulgadas em breve.
O que é hematoma subdural
De acordo com o dr. Wuilker Knoner, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), “um hematoma subdural é um acúmulo de sangue entre a superfície do cérebro e a dura-máter, que é a camada externa das meninges, as membranas que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal”.
O hematoma subdural frenquentemente aparece como resultado de uma lesão na cabeça e pode ser grave, uma vez que o sangue acumulado pode aumentar a pressão intracrianiana, provocando danos no cérebro.
Os sintomas mais comuns da condição são:
- Dor de cabeça forte e que não passa
- Náusea e vômito
- Fala arrastada (disartria)
- Mudanças em sua visão
- Tontura
- Problemas de equilíbrio ou dificuldade para caminhar
- Fraqueza em um lado do corpo
- Desorientação
Para o Dr. Knoner, é essencial que o atendimento seja o quanto antes possível, para estabilizar o paciente e controlar os sinais vitais, minimizando os possíveis danos.
